TRIBAL URBANO | 2001

Desafiam o medo, são seres abandonados momentaneamente, são crianças, brincam e sorriam, e em outros momentos são vândalos, são o grito de desespero da sociedade afogada em violência. Sem abrigo e vulneráveis, habitam-se todos os lugares comuns.

A luta dessa peça onde o diálogo é cruel e sujo é a luta quase tribal. Solidão e isolamento fazem o tom central, trata-se do triunfo da vontade. Cria uma certa tensão entre movimento e o som.

Respiração entre corpos que rompem. Peso do corpo contra o corpo, que se enrosca e se expande. É um diálogo repetitivo em que os intérpretes parecem deliberadamente ignorar-se ou perder-se irremediavelmente.